A vida tem sido generosa comigo. Completei 60 anos e confesso que vivi.
Tenho filhos e netos, noras e genro maravilhosos a quem amo.
Aprendi a amar com meus pais. Sempre me senti amada por eles e por isso amo meus irmãos e por extensão às pessoas em geral.
Creio que o amor também excluiu todo ódio do meu coração. Não conheço esse sentimento. Costumo ficar magoada, sentida, triste quando alguém faz algo que me desagrada ou prejudica. Ódio, não!
Sinto-me protegida por uma rede de afeto que na hora da queda me faz quicar e subir mais alto do que estava na fase anterior.
Penso que a vida é uma dádiva e que devemos vivê-la com dignidade, prazer e gozo. Entender que a morte, o conflito, as perdas e a dor existem para os vivos foi fundamental para aceitar a complexidade da vida.
Tenho lidado cada vez melhor com os cacos de perdas e danos que, simbolicamente, são transformados em lindos presentes e feitos de mosaico.
A vida continua e novos caminhos e oportunidades e possibilidades surgem a cada dia para serem explorados e descobertos e vividos.
Acho que é prá isso que vivemos!
zelma
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